Eu já contei estrelas,
ovelhas,
grãos de areia
na ampulheta.
Já deitei na grama
só pra namorar a lua
e esperar a noite da tua vinda.
Dormi na rede
pra me embalar com tua ausência
sempre tão presente.
Procurei palavras
no quebra-cabeças do silêncio
e vasculhei palheiros
em busca de agulhas
precisas pra te tocar.
O que eu preciso
é da exata imprecisão
do teu sorriso,
do teu olhar cheio d'água
me dizendo do teu amor maior
que ocultas e do gozo que ostentas
acintoso
em minhas mãos.
E deste torpor
de vulcão adormecido
querendo varrer pompéias
de solidão.
http://leandrowirz.blogspot.com/2009/03/parte-i-atracao.html
Sobe ou desce?
Há 10 anos
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