domingo, 30 de janeiro de 2011

As noites em que oculto

Espreito
feito gato preto
na noite.
Espio
fresta de luz
que me fere e alivia.
Astuto,
sob sua janela
me oculto.
Ilumina
minha vida,
eu te pediria.
Vestuto,
permaneço quieto
e me despeço.
Faço de conta
que te beijo
e apresso o passo.
Soturno
em vigília,
viro turnos.
Espero
você fazer
meu dia.

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