domingo, 1 de setembro de 2013

Pra seu governo


O medo me governa.
Bravo, escrevo.
Peça vã de resistência.
A inveja me governa,
reconheço que almejo
mais do deveria
o que vejo
atiça minha cobiça.
A vaidade não vai
fica à distância

segura da humildade.
A ira não me governa.
Nem a gula,
Nem a preguiça,
Nem a avareza.
A luxúria, com certeza.
Sendo claro:
Meu pau me governa.
Sou bicho, talvez
Diga você.
Você me desgoverna.

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