Mostrando postagens com marcador cotidiano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cotidiano. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Coisas Tão Banais





Saudade não é a falta que alguém faz,
É quando sinto sua presença
E a vontade de dizer coisas banais:
Hoje está chovendo aqui,
Você é meu café a cada manhã,
O cobertor nos pés nas noites de frio,
O vinho, a risada frouxa,
O filme em reprise na TV,
O guarda-chuvas compartilhado,
O cotidiano em graça renovada.
O bom e o ruim do dito normal:
Os planos de vida,
Os problemas no trabalho,
A viagem de férias,
A decoração da casa,
A roupa nova que você não precisava,
Mas queria tanto.

sábado, 9 de maio de 2009

Generosamente

Nas palavras sujas desta página branca
na poesia pura das tuas pernas grossas
nas mentiras doces em tua língua
na maciez dos teus lábios finos
na água salgada em teus olhos
na verdade inconteste das tuas curvas,
percorro o caminho do teu gozo
e do meu paraíso.

No amor que vira saudade e não se contenta
no desejo que vira febre e atormenta
nas poucas horas que temos
nos momentos únicos que não esqueceremos
no riso fácil no cotidiano
na ausência sentida em cada dia
sei que sou livre
e quero viver ao seu lado.

Na infinitude desta cama
na plenitude que se sonha
na família que se constrói
na intensidade do que se vive
no silêncio da minha boca
na eloqüência dos meus gestos
generosamente te elevo ao conforto maior
e não te peço nada.