saiba que poucas coisas deixaram de ser ditas, mas seriam repetidas muitas vezes e tantas ainda seriam insuficientes. Se esta noite me roubar eu não voltarei nem irei te reencontrar, eu terei ido, simples assim.
Mas eu terei sido, simples assim,
o homem mais feliz enquanto estive ao seu lado pelo tempo que foi. Se esta noite me roubar saiba que fiz o que pude e porque era tudo que eu sempre quis eu te dei o melhor amor que havia em mim.
Fraturada entre supostos amores que nunca existiram ou sempre serão, a alma vem andando com toda calma olhando cada reflexo seu no espelho partido analisando cada incoerência, cada imprudência, todas as filigranas dos erros. E meu corpo aqui esperando querendo tão somente beijos, adorações incondicionais como amores maternos. A puta é a mãe com quem a gente pode.
Este blog reúne textos do poeta Leandro Wirz, nascido no Rio de Janeiro em 1968.
Livros publicados: A aurora doeu (1987); O longo etc. (1989); Nós & voz (1993); Lâmina do adeus (2002); Livro dos dias (2005). Publicou também poemas em antologias (Ponte de Versos, Estações & Elementos, Banco de Talentos, Theatre of the Mind-Inglaterra); e em revistas e periódicos (Correio Braziliense, Poesia Viva, Panorama da Palavra, revista Vizoo, Caderno de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
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