terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Terra do Nunca

Os teus sins são sinais,
incerto caminho
em tela impressionista.
Primeira impressão
num segundo hesitante.
Mundo embaçado
pela lente que chora
numa imprecisa hora
eleita pelo acaso.
Nada demais.

Nada é mais que a gente.
Tudo grita, mas nada
como um amor mudo.
Um grito surdo!
Que erra
pela terra do nunca,
onde os sinais esboçam um truísmo torto:
amor que não pode viver
não pode ser morto.

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