Os teus sins são sinais,
incerto caminho
em tela impressionista.
Primeira impressão
num segundo hesitante.
Mundo embaçado
pela lente que chora
numa imprecisa hora
eleita pelo acaso.
Nada demais.
Nada é mais que a gente.
Tudo grita, mas nada
como um amor mudo.
Um grito surdo!
Que erra
pela terra do nunca,
onde os sinais esboçam um truísmo torto:
amor que não pode viver
não pode ser morto.
Sobe ou desce?
Há 10 anos
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