terça-feira, 27 de abril de 2010

Carpe Diem

Minha poesia não vai mudar a minha vida.
Não vai mudar a sua vida,
não vai mudar a vida de ninguém.
Nem revolucionar a literatura
nem ser inovadora
a ponto de ser estudada
nas escolas daqui a décadas.



Minha poesia pode ser a sua história
ou o seu segredo,
pode ser o que você escreveria,
pode ser que tenha sido escrita pra você.
É o mais longe aonde pretendo chegar
e, acredite, é muito distante.


Minha poesia apenas me ajuda a viver
entre goles, fumaças,
poças de melancolia
e espasmos de ironia.
Minha poesia é rock.
E o rock ‘n’roll nunca foi mesmo sobre o futuro.

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