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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ventura

Se por ventura, tivermos tempo, será na sexta.
Se por vontade, tivermos hora, será melhor.
Se por verdade, sentirmos desejo, nos tocaremos.
Se por virtude, formos justos, ficaremos juntos.
Se por vaidade, nos evitarmos, perderemos.
Se por vício, mentirmos, repetiremos o erro.
Se por veleidade, nos beijarmos, nos encontraremos.
Se por sorte nos acharmos, permaneceremos.
Se por acaso, tivermos chance, aproveitaremos.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A verdade

Estou em paz.
Conformado em nunca ter paz.
Assumo meus vícios -
que alívio!
Aceito, alforriado, o que sou,
não desfilo mais com mantos de virtudes.
Minha consciência dorme tranquila
ao lado da culpa. São amantes
em um relacionamento saudável.
Dispenso igrejas que vendam conforto,
estou acostumado à estrada errada,
não existem duas opções.
Ao menos, não mais.
Sou mesmo filho de Caim,
impuro e lindo.
Livre no espelho.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ao natural

Todos me querem brilhante,
não o que sou antes.
Todos me querem especial.
O que sou ao natural
é mais vício que virtude.
Sei qual a atitude,
falta a coragem
para pagar pela passagem.

Nada de amor, fortuna ou sorte,
nas noites de ano novo, peço a morte
do que não sou, mas tento.
Nesta manhã eu me reinvento
sigo livre junto ao meio fio
e você pode dormir enquanto eu guio.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Ventura

Se por ventura, tivermos tempo, será na sexta.
Se por vontade, tivermos hora, será melhor.
Se por verdade, sentirmos desejo, nos tocaremos.
Se por virtude, formos justos, ficaremos juntos.
Se por vaidade, nos evitarmos, perderemos.
Se por vício, mentirmos, repetiremos o erro.
Se por veleidade, nos beijarmos, nos encontraremos.
Se por sorte nos acharmos, permaneceremos.
Se por acaso, tivermos chance, aproveitaremos.