Minha tormenta detrás dos olhos e
a rotação aleatória dos significados
fazem a permanente desconstrução do que sou.
Eu prego placas de sentidos
que não formam figura alguma,
meto as mãos precisas
na massa
e despejo o tempo
a fabricar poemas
inúteis
rogando por silêncio para os olhos.
Sobe ou desce?
Há 10 anos
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