quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dois

Saudade dos olhos que me comem.
E das suas mãos firmes, ousadas,
que ignoram negativas.

Eu jamais seria sua,
você é incapaz de ser de alguém.
Eu não te quero mesmo.

Mas hoje, aqui sozinha,
duas taças de vinho,
ao menos seus dedos em mim.

3 comentários:

ivone dantas disse...

Sinto-me dissolver
Nas lagrimas de um aceno
Que escorre por entre
meus dedos trêmulos
e molha meu vestido
E o cetim de carmesim
cola em minha pele quente
fazendo-me transparente
Outra vez eu me vejo
completamente sua.

ivone dantas disse...

Sou aprendiz
Gosto muito dos seus poemas
Seu jeito simples e casual de poetizar me fascina

Leandro Wirz disse...

Oi, Ivone, seu poema "de aprendiz" tb é muito bacana. Obrigado pelo generoso elogio e pela visita ao blog. Volte sempre.