Saudade dos olhos que me comem.
E das suas mãos firmes, ousadas,
que ignoram negativas.
Eu jamais seria sua,
você é incapaz de ser de alguém.
Eu não te quero mesmo.
Mas hoje, aqui sozinha,
duas taças de vinho,
ao menos seus dedos em mim.
Sobe ou desce?
Há 10 anos
3 comentários:
Sinto-me dissolver
Nas lagrimas de um aceno
Que escorre por entre
meus dedos trêmulos
e molha meu vestido
E o cetim de carmesim
cola em minha pele quente
fazendo-me transparente
Outra vez eu me vejo
completamente sua.
Sou aprendiz
Gosto muito dos seus poemas
Seu jeito simples e casual de poetizar me fascina
Oi, Ivone, seu poema "de aprendiz" tb é muito bacana. Obrigado pelo generoso elogio e pela visita ao blog. Volte sempre.
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