terça-feira, 27 de julho de 2010

Da solidão desta noite - I

A voz de veludo líquido
não mata a sede,
é verde musgo na parede,
é a saudade dela,
é a chuva na janela da casa
no cair da tarde cinza,
no amor grená.
É o verso que ainda virá
do amor que se deseja.
Eu amo você
seja quem for que seja.

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