Foto: Leandro Wirz
Sou qualquer graveto,
miúdo pedaço de galho partido,
perdido de árvore seca.
Estou aos montes espalhado
pelo passeio público,
pelos atalhos do outono
estalando sob passos apressados
dos pisantes distraídos
e distantes.
O fogo é o único amigo do diabo.
E também o meu.
Me permite derradeiro e digno suspiro
no crepitar em noite de lua.
E viro fumaça no ar
ainda ouvindo sua voz se afastar
entre acordes tristes.
miúdo pedaço de galho partido,
perdido de árvore seca.
Estou aos montes espalhado
pelo passeio público,
pelos atalhos do outono
estalando sob passos apressados
dos pisantes distraídos
e distantes.
O fogo é o único amigo do diabo.
E também o meu.
Me permite derradeiro e digno suspiro
no crepitar em noite de lua.
E viro fumaça no ar
ainda ouvindo sua voz se afastar
entre acordes tristes.
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