sábado, 4 de abril de 2009

O amor pulsa na quietude

E de nada mais servem palavras
incapazes de aprisionar o seu cheiro,
de fixar o sorriso entre os lábios
e a cor do seu olhar.
Finalmente, me dou conta da inutilidade
de tudo que não é silêncio.
O amor pulsa na quietude
de simplesmente ser.
Dispensa legendas, discursos
e todos os livros na estante.
Cala-me.

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