Dois cavalheiros duelavam por ela.
Um pôs as cartas na mesa.
Desfilou seu credo niilista.
Lançou mão do ás na manga
e interpretou-lhe os sonhos,
os desejos calados n’alma.
O outro, jogou as cartas do tarô,
predisse o futuro
e descreveu-lhe a aura.
A dama, entre suspiros, risos, sigilos sábios,
era quem dava verdadeiramente as cartas.
Sobe ou desce?
Há 10 anos
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